Arquivo Litúrgico

domingo, 17 de abril de 2011

O Santo Tríduo Pascal e a Indulgência Plenária

Durante o santo Tríduo Pascal podemos ganhar para nós ou para os defuntos o dom da Indulgência Plenária se realizarmos algumas das seguintes obra estabelecidas pela Santa Sé.
Obras que gozam do dom da indulgência pascal:
Quinta-feira Santa
1. Se durante a solene reserva do Santíssimo, que segue à Missa da Ceia do Senhor, recitamos ou cantamos o hino eucarístico "Tantum Ergo" ("Adoremos Prostrados").
2. Se visitarmos pelo espaço de meia hora o Santíssimo Sacramento reservado no Monumento para adorá-lo.
Sexta-feira Santa
1. Se na Sexta-feira Santa assistirmos piedosamente à Veneração da Cruz na solene celebração da Paixão do Senhor.
Sábado Santo
1. Se rezarmos juntos a reza do Santo Rosário.
Vigília Pascal
1. Se assistirmos à celebração da Vigília Pascal (Sábado Santo de noite) e nela renovamos as promessas de nosso Santo Batismo.
Condições:
Para ganhar a Indulgência Plenária além de ter realizado a obra enriquecida se requer o cumprimento das seguintes condições:
A. Exclusão de todo afeto para qualquer pecado, inclusive venial.
B. Confissão sacramental, Comunhão eucarística e Oração pelas intenções do Sumo Pontífice. Estas três condições podem ser cumpridas uns dias antes ou depois da execução da obra enriquecida com a Indulgência Plenária; mas convém que a comunhão e a oração pelas intenções do Sumo Pontífice se realizem no mesmo dia em que se cumpre a obra.
É oportuno assinalar que com uma só confissão sacramental podemos ganhar várias indulgências. Convém, não obstante, que se receba freqüentemente a graça do sacramento da Penitência, para aprofundar na conversão e na pureza de coração. Por outro lado, com uma só comunhão eucarística e uma só oração pelas intenções do Santo Padre só se ganha uma Indulgência Plenária.
A condição de orar pelas intenções do Sumo Pontífice se cumpre rezando-se em sua intenção um Pai Nosso e Ave-Maria; mas se concede a cada fiel cristão a faculdade de rezar qualquer outra fórmula, segundo sua piedade e devoção.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Tempo Litúrgico da Septuagésima

O tempo da Septuagésima é um marco litúrgico introduzido no calendário católico da forma extraordinária de rito romano, que corresponde a um período de quase 70 dias que precede a Páscoa (de fato, nove semanas, ou seja, 63 dias). Sucede ao tempo litúrgico do Natal, e precede a Quaresma. Marca o início do Ciclo da Páscoa.

O domingo da Septuagésima pode ser de 18 de janeiro a 22 de fevereiro. A cor litúrgica deste domingo é o roxoA reforma litúrgica do Concílio Vaticano II suprimiu o tempo de Septuagésima e integrou-o no tempo comum que se segue à Epifania. Encontra-se portanto suprimido na forma ordinária do rito romano. Nesta, o Domingo de Septuagésima deu lugar a um domingo do tempo ordinário


Notas Litúrgicas para a Septuagésima e Quaresma

Tempo da Septuagésima e da Quaresma

1) No Ofício: omite-se totalmente o Aleluia, que é substituído por Laus tibi Domine no fim do Deus in adiutorium.

2) No ofício do Tempo: omite-se o Te Deum; reza-se o 2° esquema de Laudes.

  •  Ofício dominical: antífonas próprias em Laudes e nas horas (não em Vésperas).
  • Ofício ferial: só a antif. do Magnificat é própria.
3) Na Missa:
  • Substitui-se o Aleluia pelo Tractus nas missas dos domingos e festas, como também nas votivas. Porém, quando se celebra a missa do domingo durante a semana, o Aleluia é simplesmente omitido.
  • Nas missas do tempo omite-se o Gloria.
  • Não se diz mais o Benedicamus Domino, mas sim Ite Missa est.
4) Durante todo o Tempo da Septuagésima:
  •  pode-se tocar unicamente o órgão, ficando proibido o uso de outros instrumentos.
  • Pode-se ornar os altares com flores.
Notas retiradas de: Ordo 2011 da Admin. Apostólica Pessoal São João Maria Vianney


terça-feira, 1 de março de 2011

Reforma de Bento XVI: inovação e tradição na liturgia - Entrevista com o teólogo e liturgista Nicola Bux

Reforma de Bento XVI: inovação e tradição na liturgia
Entrevista com o teólogo e liturgista Nicola Bux
Por Antonio Gaspari
ROMA, segunda-feira, 29 de março de 2010 (ZENIT.org).- Em julho de 2007, com o motu proprio “Summorum Pontificum”, Bento XVI restabeleceu a celebração da Missa segundo o rito tridentino.
O fato suscitou uma agitação. Elevaram-se vibrantes vozes de protesto, mas também aclamações valentes.
Para explicar o sentido e a prática da reforma litúrgica de Bento XVI, Nicola Bux, sacerdote e especialista em liturgia oriental, além de consultor do Ofício de Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice, publicou o livro La riforma di Benedetto XVI. La liturgia tra innovazione e tradizione (Piemme, Casale Monferrato 2008), com prólogo de Vittorio Messori.
No livro, o especialista explica que a recuperação do rito latino não é um retrocesso, uma volta à época anterior ao Concílio Vaticano II, mas sim um olhar adiante, recuperando da tradição passada o mais belo e significativo que esta pode oferecer à vida presente da Igreja.
Segundo Bux, o que o Pontífice pretende fazer em sua paciente obra de reforma é renovar a vida do cristão, os gestos, as palavras, o tempo cotidiano, restaurando na liturgia um sábio equilíbrio entre inovação e tradição, fazendo surgir, com isso, a imagem de uma Igreja sempre em caminho, capaz de refletir sobre si mesma e de valorizar os tesouros dos quais é rico seu depósito milenar.
Para tentar aprofundar no significado e no sentido da liturgia, em suas mudanças, na relação com a tradição e no mistério da linguagem com Deus, Zenit entrevistou Nicola Bux.
-O que é a liturgia e por que ela é tão importante para a Igreja e para o povo cristão?
Bux: A sagrada liturgia é o tempo e o lugar no qual certamente Deus vai ao encontro do homem. Portanto, o método para entrar em relação com Ele é precisamente o de dar-lhe culto: Ele nos fala e nós lhe respondemos; agradecemos e Ele se comunica conosco. O culto, do latim colere – cultivar uma relação importante –, pertence ao sentido religioso do homem, em toda religião, desde os tempos mais remotos.
Para o povo cristão, a sagrada liturgia e o culto divino realizam, portanto, a relação com tudo o que existe de mais querido, Jesus Cristo Deus. O atributo “sagrada” significa que nela tocamos sua presença divina. Por isso, a liturgia é a realidade e a atividade mais importantes para a Igreja.
-Em que consiste a reforma de Bento XVI e por que ela suscitou tantas reações?
Bux: A reforma da liturgia, segundo a constituição litúrgica do Concílio Vaticano II, comoinstauratio, isto é, como restabelecimento no lugar correto da vida eclesial, não começa com Bento XVI, mas com a própria história da Igreja, desde os apóstolos à época dos mártires, do Papa Dâmaso até Gregório Magno, de Pio V e Pio X a Pio XII e Paulo VI.
instauratio é contínua, porque o risco de que a liturgia decaia do seu lugar, que é o de ser fonte da vida cristã, existe sempre; a decadência chega quando o culto divino é submetido ao sentimentalismo e ao ativismo pessoais de clérigos e leigos que, penetrando-o, transformam-no em obra humana e entretenimento espetacular: um sintoma hoje é, por exemplo, o aplauso na Igreja, que sublinha indistintamente o batismo de um recém-nascido e a saída de um caixão em um funeral.
Uma liturgia convertida em entretenimento não precisa de uma reforma? Isso é o que Bento XVI está fazendo: o emblema da sua obra reformadora será o restabelecimento da cruz no centro do altar, para fazer compreender que a liturgia está dirigida ao Senhor e não ao homem, ainda que este seja ministro sagrado.
A reação existe sempre em cada mudança na história da Igreja, mas não é preciso assustar-se.
-Quais são as diferenças entre os chamados inovadores e os tradicionalistas?
Bux: Estes dois termos devem antes ser esclarecidos. Se inovar significa favorecer ainstauratio da qual falávamos, é precisamente o que está faltando; assim também quanto à traditio, que significa proteger o depósito revelado, sedimentado também na liturgia. Se, no entanto, inovar significa transformar a liturgia de obra de Deus em ação humana, oscilando entre um gosto arcaico, que quer conservar dela somente os aspectos que agradam, e um conformismo segundo a moda do momento, estaríamos no mau caminho. Ou ao contrário: ser conservadores de tradições meramente humanas, que se sobrepuseram como incrustação na pintura e não permitem que percebamos a harmonia do conjunto.
Na verdade, os dois opostos acabam coincidindo, revelando sua contradição. Um exemplo: os inovadores sustentam que a Missa antigamente era celebrada dirigida ao povo. Os estudos demonstram o contrário: a orientação ad Deumad Orientem, é a própria do culto do homem a Deus. Pensemos no judaísmo. Ainda hoje, todas as liturgias orientais conservam isso. Como é possível que os inovadores, amantes da restauração dos elementos antigos na liturgia pós-conciliar, não o tenham conservado?
-Que significado tem a tradição na história e na fé cristãs?
Bux: A tradição é uma das fontes da Revelação: a liturgia, como diz o Catecismo (n. 1124), é seu elemento constitutivo. Bento XVI, no livro “Jesus de Nazaré”, recorda que a Revelação se tornou liturgia. Depois, temos as tradições de fé, de cultura, de piedade que entraram e revestiram a liturgia, de maneira que conhecemos várias formas de ritos no Oriente e no Ocidente. Todos compreendem, portanto, por que a constituição sobre liturgia, no n. 22, § 3, afirma peremptoriamente: “Ninguém mais, mesmo que seja sacerdote, ouse, por sua iniciativa, acrescentar, suprimir ou mudar seja o que for em matéria litúrgica”.
-Você acha que seria possível voltar à Missa em latim hoje?
Bux: O Missal Romano renovado por Paulo VI está em latim e constitui a edição chamada típica, porque a ela devem se referir as edições em línguas atuais preparadas pelas conferências episcopais nacionais e territoriais, aprovadas pela Santa Sé. Portanto, a Missa em latim continuou sendo celebrada também com o novo Ordo, ainda que raramente. Isso acabou contribuindo para a impossibilidade de uma assembleia composta de línguas e nações participar de uma Missa celebrada na língua sagrada universal da Igreja Católica de rito latino. Assim, em seu lugar, nasceram as chamadas Missas internacionais, celebradas de forma que as partes da celebração sejam recitadas ou cantadas em muitas línguas; assim, cada grupo entende somente a sua!
Havia-se mantido que o latim não era entendido por ninguém; agora, se a Missa em um santuário é celebrada em quatro idiomas, cada grupo acaba compreendendo apenas 25% dela. Além de outras considerações, como desejou o sínodo de 2005 sobre a Eucaristia, é preciso voltar à Missa em latim: pelo menos uma dominical nas catedrais e nas paróquias. Isso ajudará, no convite à sociedade multicultural atual, a recuperar a participação católica, seja quanto a sentir-se Igreja universal, seja quanto a unir-se a outros povos e nações que compõem a única Igreja. Os cristãos nacionais, ainda dando espaço às línguas nacionais, conservaram o grego e o eslavo eclesiástico nas partes mais importantes da liturgia, como a anáfora e as procissões com as antífonas para o Evangelho e o ofertório.
Para instaurar tudo isso, contribui enormemente o antigo Ordo do Missal Romano anterior, restabelecido por Bento XVI com o motu proprio “Summorum Pontificum”, que, simplificando, chama-se Missa em latim: na verdade, é a Missa de São Gregório Magno, enquanto sua estrutura básica se remonta à época desse pontífice e permaneceu intacta através dos acréscimos e simplificações de Pio V e dos demais pontífices até João XXIII. Os padres do Vaticano II a celebraram diariamente, sem advertir nenhuma oposição com relação à modernização que estavam realizando.
-Bento XVI falou do problema dos abusos litúrgicos. De que se trata?
Bux: Para dizer a verdade, o primeiro em lamentar as manipulações na liturgia foi Paulo VI, poucos anos depois da publicação do Missal Romano, na audiência geral de 22 de agosto de 1973. Paulo VI, por outro lado, estava certo de que a reforma litúrgica realizada após o Concílio verdadeiramente havia introduzido e sustentado firmemente as indicações da constituição litúrgica (cf. Discurso ao Colégio dos Cardeais, 22 de junho de 1973). Mas a experimentação arbitrária continuava e exacerbava, no entanto, a saudade do rito antigo. O Papa, no consistório de 27 de junho de 1977, admoestava os “rebeldes” pelas improvisações, banalidades, frivolidades e profanações, pedindo-lhes severamente que se ativessem à norma estabelecida para não comprometer a regula fidei, o dogma, a disciplina eclesiástica, lex credendi orandi; e também aos tradicionalistas, para que reconhecessem a “acidentalidade” das modificações introduzidas nos ritos sagrados.
Em 1975, a bula Apostolorum Limina, de Paulo VI, para a convocação do ano santo, a propósito da renovação litúrgica, observava: “Consideramos extremamente oportuno que esta obra seja reexaminada e receba novas evoluções, de forma que, baseando-se no que foi firmemente confirmado pela autoridade da Igreja, possa-se observar em todos os lugares os que são verdadeiramente válidos e legítimos e continuar sua aplicação com zelo ainda maior, segundo as normas e métodos aconselhados pela prudência pastoral e por uma verdadeira piedade”.
Omito as denúncias de abusos e sombras na liturgia por parte de João Paulo II em muitas ocasiões, em particular na carta Vicesimus quintus annus, desde a entrada em vigor da constituição sobre liturgia. Bento XVI, portanto, pretendeu voltar a examinar e dar novo impulso precisamente abrindo uma janela com o motu proprio, para que, pouco a pouco, mude o ar e encarrilhe tudo o que foi além da intenção e da letra do Concílio Vaticano II, em continuidade com toda a tradição da Igreja.
-Você afirmou diversas vezes que, em uma liturgia correta, é necessário respeitar os direitos de Deus. Você poderia explicar isso?
Bux: A liturgia, termo que em grego indica a ação ritual de um povo que celebra, por exemplo, suas festas, como acontecia em Atenas ou como acontece ainda hoje com a inauguração das olimpíadas e outras manifestações civis, evidentemente é produzida pelo homem. A sagrada liturgia ostenta este atributo porque não está feita à nossa imagem – em tal caso, o culto seria idolátrico, isto é, criado pelas nossas mãos –, mas pelo Senhor onipotente: no Antigo Testamento, com sua presença, indicava a Moisés como ele deveria dispor, nos seus mínimos detalhes, o culto ao Deus único, junto ao seu irmão Aarão. No Novo Testamento, Jesus defendeu o verdadeiro culto, expulsando os vendedores do templo, e deu aos apóstolos as disposições para a Ceia pascal.
A tradição apostólica recebeu e relançou o mandato de Jesus Cristo. Portanto, a liturgia ésagrada, como diz o Ocidente, e é divina, como diz o Oriente, porque é instituída por Deus. São Bento a define como opus dei, obra de Deus, à qual nada deve ser anteposto. Precisamente a função mediadora entre Deus e o homem, própria do sumo sacerdócio de Cristo e exercida na e com a liturgia pelo sacerdote ministro da Igreja, testifica que a liturgia descende do céu, como diz a liturgia bizantina, baseada na imagem do Apocalipse. É Deus quem a estabelece e, portanto, indica como devemos adorá-lo “em espírito e em verdade”, isto é, em Jesus, seu Filho, e no Espírito Santo. Ele tem o direito de ser adorado como Ele quer.
Sobre tudo isso, é necessária uma profunda reflexão, porque seu esquecimento está na origem dos abusos e das profanações, já descritas admiravelmente em 2004 pela instrução Redemptionis Sacramentum, da Congregação para o Culto Divino. A recuperação do Ius divinum na liturgia contribui muito para respeitá-la como coisa sagrada, como prescreviam as normas; mas também as normas devem voltar a ser seguidas com espírito de devoção e obediência por parte dos ministros sagrados, para edificação de todos os fiéis e para ajudar muitos dos que buscam Deus a encontrá-lo vivo e verdadeiro no culto divino da Igreja.
Os bispos, sacerdotes e seminaristas devem voltar a aprender e realizar os sagrados ritos com este espírito, e assim contribuirão para a verdadeira reforma querida pelo Vaticano II e, sobretudo, para reavivar a fé que, como escreveu o Santo Padre na carta aos bispos, de 10 de março de 2009, corre o risco de apagar-se em muitos lugares do mundo.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Por que rezar o Terço todos os dias?


Apelo à Reza Diária do Terço
Irmã Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado
«Rezem o terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra.»
Qual terá sido o motivo por que Nossa Senhora nos mandou rezar o Terço todos os dias, e não mandou ir todos os dias assistir e tomar parte na Santa Missa?
Trata-se de uma pergunta que me tem sido feita muitas vezes, e à qual gostava de dar resposta agora. Certeza absoluta do porquê não a tenho, porque Nossa Senhora não o explicou e a mim também não me ocorreu de Lho perguntar. Digo, por isso, simplesmente o que me parece e me é dado compreender a este respeito. Na verdade, a interpretação do sentido da Mensagem deixo-a inteiramente livre à Santa Igreja, porque é a Ela que pertence e compete; por isso, humildemente e de boa vontade me submeto a tudo o que Ela disser e quiser corrigir, emendar ou declarar.
A respeito da pergunta acima feita, penso que Deus é Pai; e como Pai acomoda-se às necessidades e possibilidades dos Seus filhos. Ora, se Deus, por meio de Nossa Senhora, nos tivesse pedido para irmos todos os dias participar e comungar na Santa Missa, por certo haveria muitos a dizerem, com justo motivo, que não lhes era possível. Uns, por causa da distância que os separa da igreja mais próxima onde se celebra a Eucaristia; outros, porque não lho permitem as suas ocupações, os seus deveres de estado, o emprego, o seu estado de saúde, etc. Ao contrário, a oração do Terço é acessível a todos, pobres e ricos, sábios e ignorantes, grandes e pequenos.
Todas as pessoas de boa vontade podem e devem, diariamente, rezar o seu Terço. E para quê? Para nos pormos em contacto com Deus, agradecer os Seus benefícios e pedir-Lhe as graças de que temos necessidade. É a oração que nos leva ao encontro familiar com Deus, como o filho que vai ter com o seu pai para lhe agradecer os benefícios recebidos, tratar com ele os seus assuntos particulares, receber a sua orientação, a sua ajuda, o seu apoio e a sua bênção.
Dado que todos temos necessidade de orar, Deus pede-nos, digamos como medida diária, uma oração que está ao nosso alcance: a oração do Terço, que tanto se pode fazer em comum como em particular, tanto na igreja diante do Santíssimo como no lar em família ou a sós, tanto pelo caminho quando de viagem como num tranqüilo passeio pelos campos. A mãe de família pode rezar enquanto embala o berço do filho pequenino ou trata do arranjo de casa. O nosso dia tem vinte e quatro horas…não será muito se reservarmos um quarto de hora para a vida espiritual, para o nosso trato íntimo e familiar com Deus!
Por outro lado, eu creio que, depois da oração litúrgica do Santo Sacrifício da Missa, a oração do santo Rosário ou Terço, pela origem e sublimidade das orações que o compõem e pelos mistérios da Redenção que recordamos e meditamos em cada dezena, é a oração mais agradável que podemos oferecer a Deus e de maior proveito para as nossas almas. Se assim não fosse, Nossa Senhora não o teria recomendado com tanta insistência.
Ao dizer Rosário ou Terço, não quero significar que Deus necessite que contemos as vezes que Lhe dirigimos as nossas súplicas, os nossos louvores ou agradecimentos. Certamente Deus não precisa que os contemos: n”Ele tudo está presente! Mas nós precisamos de os contar, para termos a consciência viva e certa dos nossos atos e sabermos com clareza se temos ou não cumprido o que nos propusemos oferecer a Deus cada dia, para preservarmos e aumentar o nosso trato de direta convivência com Deus, e, por esse meio, conservarmos e aumentarmos em nós a fé, a esperança e a caridade.
Direi ainda que, mesmo aquelas pessoas que têm possibilidade de tomar parte diariamente na Santa Missa, não devem, por isso, descuidar-se de rezar diariamente o seu Terço. Bem entendido que o tempo apropriado para a oração do Terço não é aquele em que toma parte na Santa Missa. Para estas pessoas, a oração do Terço pode considerar-se uma preparação para melhor participarem da Eucaristia, ou então como uma ação de graças pelo dia afora.
Não sei bem, mas do pouco conhecimento que tenho do trato direto com as pessoas em geral, vejo que é muito limitado o número das almas verdadeiramente contemplativas que mantêm e conservam um trato de íntima familiaridade com Deus que as prepare dignamente para a recepção de Cristo, na Eucaristia. Assim, também para estas, se torna necessária a oração vocal, o mais possível meditada, ponderada e refletida, como o deve ser o Terço.
Há muitas e belas orações que bem podem servir de preparação para receber Cristo na Eucaristia e para manter o nosso trato familiar de íntima união com Deus. Mas não me parece que encontremos alguma mais que se possa indicar e que melhor sirva para todos em geral, como a oração do Terço ou Rosário. Por exemplo, a oração da Liturgia das Horas é maravilhosa, mas não creio que possa ser acessível a todos, nem que alguns dos salmos recitados possam ser bem compreendidos por todos em geral. É que requer uma certa instrução e preparação que a muitos não se pode pedir.
Talvez por todos estes motivos e outros que nós não conhecemos, Deus, que é Pai e compreende melhor do que nós as necessidades dos Seus filhos, quis pedir a reza diária do Terço condescendendo até ao nível simples e comum de todos nós para nos facilitar o caminho do acesso a Ele.
Enfim, tendo presente o que nos tem dito, sobre a oração do Rosário ou Terço, o Magistério da Igreja ao longo dos anos – alguma coisa vos recordarei mais adiante -, e o que Deus, por meio da Sua Mensagem, tanto nos recomenda, podemos pensar que aquela é a fórmula de oração vocal que a todos, em geral, mais nos convém, e da qual devemos ter sumo apreço e na qual devemos pôr o melhor empenho para nunca a deixar. Porque melhor do que ninguém, sabem Deus e Nossa Senhora aquilo que mais nos convém e de que temos mais necessidade. E será um meio poderoso para nos ajudar a conservar a fé, a esperança e a caridade.
Mesmo para as pessoas que não sabem ou não são capazes de recolher o espírito a meditar, o simples ato de tomar as contas na mão para rezar é já um lembrar-se de Deus, e o mencionar em cada dezena um mistério da vida de Cristo é já recordá-los, e esta recordação deixará acesa nas almas a terna luz da fé que sustenta a mecha que ainda fumega, não permitindo assim que se extinga de todo.
Pelo contrário, os que abandonam a oração do Terço e não tomam diariamente parte no Santo Sacrifício da Missa, nada têm que os sustente, acabando por se perderem no materialismo da vida terrena.
Assim, o Rosário ou Terço é a oração que Deus, por meio da Sua Igreja e de Nossa Senhora, nos tem recomendado com maior insistência para todos em geral, como caminho e porta de salvação: «Rezem o Terço todos os dias» (Nossa Senhora, 13 de Maio de 1917).
Fonte: reporterdecristo.com

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Sugestões para uma programação paroquial de Semana Santa

Voltamos de nossas férias, hoje. Elas foram interrompidas apenas para postagens urgentes, mas hoje nossa equipe volta com ânimo e fôlego!
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Aproveitando que temos bastante tempo até a próxima Semana Santa, apresentamos a nossa sugestão para os padres que são nossos leitores implementarem uma programação rica de significado litúrgico e espiritual, plenamente coerente com a tradição de nosso rito romano. A programação sugerida é intensa e, ao lado das cerimônias litúrgicas, há outras atividades para melhor entender e meditar esses dias tão profundos para a nossa fé católica.
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Evidentemente, trata-se de uma sugestão apenas, que pode ser modificada, complementada etc.
Sábado anterior ao Domingo de Ramos
18h – I Vésperas do Domingo de Ramos
21h30 – Completas
Domingo de Ramos
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7h – Ofício de Leituras
8h – Laudes
8h30 – Missa com procissão e bênção dos ramos (com pluvial vermelho)
18h – II Vésperas
19h30 – Terço
20h – Missa sem procissão
21h30 – Completas
Segunda-feira Santa
17h30 – Terço
18h – Missa em latim (mas na forma ordinária)
19h – Celebração da Penitência com confissões e absolvições individuais
Terça-feira Santa
17h30 – Terço
18h – Missa com procissão do Senhor dos Passos e Sermão do Encontro com Nossa Senhora das Dores (com pluvial roxo)
Quarta-feira Santa
17h30 – Terço
18h – Missa em latim (na forma extraordinária), e, após, na praça, Sermão das Sete Palavras (com pluvial roxo)
24h – Ofício de Trevas da Quinta-feira Santa
Quinta-feira Santa
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19h30 – Terço
20h – Missa, seguida de transladação do Santíssimo e desnudação do altar
21h – Adoração do Santíssimo pela madrugada
Sexta-feira Santa
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06h – Ofício de Trevas
09h – Retiro na igreja, transmitido pela rádio
15h – Solene Ação Litúrgica
17h30 – Via Sacra encenada, na praça
19h – Procissão do Senhor Morto (com pluvial preto)
21h – Projeção do filme “A Paixão de Cristo”, no salão da igreja
Sábado Santo
06h – Ofício de Trevas
18h – Vésperas
22h – Solene Vigília Pascal (canto do Exultet em latim, como de todo o Kyriale e Pater)
Domingo de Páscoa
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01h30 – Laudes
09h – Procissão com o Santíssimo Sacramento, Exposição e Bênção (com pluvial dourado)
10h30 – Missa Solene (com diácono, acólitos, Kyriale e Pater em latim)
12h – Grande almoço de Páscoa na paróquia
18h – II Vésperas
19h30 – Terço
20h – Missa
A programação sugerida é intensa e tomará muito tempo. Mas aí mesmo está sua razão de ser. É preciso marcar bem na mente e no coração dos fiéis que a Semana Santa não é como as outras. As atividades espirituais devem preponderar, para que, ao menos nesses dias tão especiais, os paroquianos vivam mais na igreja, diminuindo, ademais, o tempo de TV, no que pode muito bem contribuir para um maior espírito de penitência e renovação paroquial.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Erros litúrgicos e o Concílio Vaticano II

por Bruno Cruz (regina-apostolorum.com)

A liturgia da Santa Missa, mistério supremo do amor de Cristo por nós, tem sofrido inúmeras agressões. Infelizmente muitos cometem erros litúrgicos e colocam a culpa na reforma do Concilio Vaticano II. É necessario olhar o concílio na hermenêutica da continuidade. Observemos algumas partes da Sacrosanctun Conciliun para entendermos que a culpa dos problemas litúrgicos não esta no concílio, mas sim nas malvadas intenções dos progressistas:

7. Para realizar tão grande obra, Cristo está sempre presente na sua igreja, especialmente nas acções litúrgicas. Está presente no sacrifício da Missa, - «O que se oferece agora pelo ministério sacerdotal é o mesmo que se ofereceu na Cruz».
8. Pela Liturgia da terra participamos, saboreando-a já, na Liturgia celeste celebrada na cidade santa de Jerusalém, para a qual, como peregrinos nos dirigimos e onde Cristo está sentado à direita de Deus, ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo.


Comentários: A Santa Missa não é uma refeição como qualquer uma, estão completamente errados quem celebra a Santa Missa considerando-a apenas como uma partilha entre irmãos, este pensamento circula nos textos dos teólogos da libertação. A Missa é o divino manjar, o Sacrifício do Senhor, ela é um Mistério escatológico, lugar da mais plena revelação da presença de Deus e por tanto deve ser lugar da mais profunda adoração.

11. Para assegurar esta eficácia plena, é necessário, porém, que os fiéis celebrem a Liturgia com rectidão de espírito, unam a sua mente às palavras que pronunciam, cooperem com a graça de Deus, não aconteça de a receberem em vão (28). Por conseguinte, devem os pastores de almas vigiar por que não só se observem, na acção litúrgica, as leis que regulam a celebração válida e lícita, mas também que os fiéis participem nela consciente, activa e frutuosamente.


Comentário: A Missa é lugar de oração, muito se fala em participação externa com palmas e danças e pouco se lembra que toda esta agitação não promove a participação interna. Este problema é perceptível em celebrações de alguns padres da renovação carismática e também da teologia da libertação. É necessário se preocupar com a interação interior dos fieis com o espírito litúrgico.

21. A santa mãe Igreja, para permitir ao povo cristão um acesso mais seguro à abundância de graça que a Liturgia contém, deseja fazer uma acurada reforma geral da mesma Liturgia. Na verdade, a Liturgia compõe-se duma parte imutável, porque de instituição divina, e de partes susceptíveis de modificação, as quais podem e devem variar no decorrer do tempo, se porventura se tiverem introduzido nelas elementos que não correspondam tão bem à natureza íntima da Liturgia ou se tenham tornado menos apropriados.


Comentário: Alguns tradicionalistas, nada conservadores, consideram as alterações litúrgicas promovidas pela Sacrosanctun Conciliun uma aberração, um sacrilégio e até uma apostasia. Estes católicos devem entender que a liturgia é um organismo vivo, que recebe da Igreja alterações sem perder sua divina natureza. O Rito de Pio V existe por que existiram outros ritos anteriores, o rito “de sempre” que eles falam não é de sempre, pois antes de Trento ele era um e depois da reforma litúrgica de Pio X ele é outro. É bonito o respeito que estes irmãos têm pelos antigos ritos, inclusive o Santo Padre deu a Igreja à graça de poder celebrar a Missa tridentina em público, porém dizer que o Rito de Paulo VI é um câncer da Igreja é um tremendo pecado contra a Igreja que peregrina proféticamente na historia rumo a pátria celeste.


§ 22-3. Por isso, ninguém mais, mesmo que seja sacerdote, ouse, por sua iniciativa, acrescentar, suprimir ou mudar seja o que for em matéria litúrgica.
23. Para conservar a sã tradição e abrir ao mesmo tempo o caminho a um progresso legítimo, faça-se uma acurada investigação teológica, histórica e pastoral acerca de cada uma das partes da Liturgia que devem ser revistas. Tenham-se ainda em consideração às leis gerais da estrutura e do espírito da Liturgia, a experiência adquirida nas recentes reformas litúrgicas e nos indultos aqui e além concedidos. Finalmente, não se introduzam inovações, a não ser que uma utilidade autêntica e certa da Igreja o exija, e com a preocupação de que as novas formas como que surjam a partir das já existentes.


Comentário: É um desastre a tal criatividade que os documentos da CNBB pedem para os padres e os leigos promoverem na liturgia. Quanta desobediência ao Concílio! Só os bispos podem mudar alguma coisa, porém, com autorizações provenientes de Roma. Por que tanta rebeldia? Por que tanta incoerência? Por que tantas inovações?

30. Não deve deixar de observar-se, a seu tempo, um silêncio sagrado.
Comentário : Em muitas paróquias não temos ação de graça, não temos tempo para fazer exame de consciência no ato penitencial e não temos silencio antes da Missa para preparar o coração para o ato litúrgico. Muitos preferem orar em línguas na ação de graças ou cantar três, quatro e até cinco hinos. É preciso dar espaço para Deus na liturgia e a melhor forma é dar espaço para o silencio.
36. § 1. Deve conservar-se o uso do latim nos ritos latinos, salvo o direito particular.
§ 2. Dado, porém, que não raramente o uso da língua vulgar pode revestir-se de grande utilidade para o povo, quer na administração dos sacramentos, quer em outras partes da Liturgia, poderá conceder-se à língua vernácula lugar mais amplo, especialmente nas leituras e admonições, em algumas orações e cantos, segundo as normas estabelecidas para cada caso nos capítulos seguintes.


Comentário: Mataram o Latim sem a permissão da Igreja. O Concílio não tirou o latim da liturgia, pelo contrario, pediu a sua conservação.

112.O sagrado Concílio, fiel às normas e determinações da tradição e disciplina da Igreja, e não perdendo de vista o fim da música sacra, que é a glória de Deus e a santificação dos fiéis.
114. Guarde-se e desenvolva-se com diligência o património da música sacra. Promovam-se com empenho, sobretudo nas igrejas catedrais, as «Scholae cantorum».
116. A Igreja reconhece como canto próprio da liturgia romana o canto gregoriano; terá este, por isso, na acção litúrgica, em igualdade de circunstâncias, o primeiro lugar.
116-2.Não se excluem todos os outros géneros de música sacra, mormente a polifonia, na celebração dos Ofícios divinos, desde que estejam em harmonia com o espírito da acção litúrgica,
Comentário: O gregoriano também não foi eliminado, como alegam muitos “liturgistas” por ai. Infelizmente o que se vê é em algumas paróquias axé, pagode e até rock. Ritmos que nada tem haver com a harmonia litúrgica que deve nos levar ao calvário.
120. Tenha-se em grande apreço na Igreja latina o órgão de tubos, instrumento musical tradicional e cujo som é capaz de dar às cerimónias do culto um esplendor extraordinário e elevar poderosamente o espírito para Deus.


Comentário: Os órgãos deram lugares para a guitarra, baixo e bateria. Errado!

A Constituição Sacrosanctun Conciliun esta a disposição neste link:http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_const_19631204_sacrosanctum-concilium_po.html


O Papa esta promovendo uma reforma litúrgica na Igreja, não por documentos, pois se percebe que, ou os bispos e padres não lêem, ou não querem obedecer. Por tanto o papa deixou de lado um pouco o papel e a caneta e decidiu promover a reforma com seus atos. Façamos o mesmo, sejamos litúrgicos, para vagarosamente levar a Igreja para o entendimento do que é a verdade.


O papel das mães em um novo Movimento Litúrgico

Por DEBORAH MORLANI
Tradução: Maite Tosta

"Ensina à criança o caminho que ela deve seguir; mesmo quando envelhecer, dele não se há de afastar.." -- Provérbios 22,6

Recentemente, li um comentário feito por um pai e marido católico que me trouxe à mente a questão do papel importante e único das mães católicas no novo movimento litúrgico. O comentário foi simplesmente este: "Minha esposa é ótima em trazer o ano litúrgico para a nossa vida familiar.". Trazer o ano litúrgico para o lar é, de fato, uma parte vital do novo movimento litúrgico porque ajuda a manter as famílias enraizadas na fonte e topo da vida Cristã: a Sagrada Liturgia. Enraizando a família no ano litúrgico ajuda a produzir vidas centradas em Deus e continua a formação e santificação da família católica que flui da Sagrada lLturgia. Isso, por sua vez, pode ser melhor transmitido até a vida adulta, seja como sacerdote, religioso ou leigo, para ser promovido em nós mesmos e nos outros. Evidentemente, todos têm papéis importantes no novo movimento litúrgico, mas no que se refere à "igreja doméstica", a trazer a vida litúrgica para o lar, normalmente na maioria dos lares é a mãe quem planeja e organiza as celebrações especiais, comidas, artesanato, músicas, histórias e orações, bem como a catequese apropriada para sua família de acordo com o calendário litúrgico da Igreja. É por isso que o papel da mãe católica deve ser entendido como tão importante e vital para o novo movimento litúrgico, pois é no lar que as sementes formativas da vida litúrgica podem ser plantadas e cultivadas.

Dito isso, um grande obstáculo para as mães católicas que querem trazer a vida litúrgica para o lar hoje em dia é que muitas não foram elas mesmas criadas com as tradições, costumes e celebrações que são associadas com o ano litúrgico, elas mesmas não foram educadas na prática de viver uma vida litúrgica. Infelizmente, houve uma grande deficiência quanto a isto nas últimas décadas e isso deixou muitas mães católicas com o desafio de reaprender e redescobrir essas coisas por si mesmas. No entanto, há ajuda disponível, então, sejam corajosas. Muitos recursos ótimos estão agora disponíveis, escritos por outras mães católicas que enfrentaram este desafio, e que escreveram e passaram adiante suas visões e experiências de trazer o ano litúrgico para seus lares e famílias.

Recursos para ajudar as famílias a celebrarem o ano litúrgico no lar não precisam ser caros, e, na verdade, há muito material gratuito disponível na internet. Um site que eu recomendaria é o "Catholic Culture" e sua seção " Ano Litúrgico". Lá se encontram explicações dos diversos dias de festa, juntamente com idéias práticas para receitas, artesanato, orações, práticas, etc. Há diversos outros sites úteis online e postaremos outros links e materiais a fim de compartilhar mais idéias no NLM para trazer a vida litúrgica para o lar e para a família - o "Novo Movimento Litúrgico para mães', digamos assim.

Desejo encorajar as mães a enraizar suas famílias na Sagrada Liturgia, trazendo o ano litúrgico para suas casas. Talvez haja alguma verdade no ditado que diz " a mão que balança o berço governa o mundo", pois as mães católicas podem ter muita influência na próxima geração de católicos, plantando as sementes que irão desabrochar e por sua vez propagar-se cada vez mais. Ao assumir este desafio, elas não só irão obter proveito espiritual para elas mesmas e suas famílias, mas também estarão fazendo o seu importante papel de promover um novo movimento litúrgico.

Fonte: NLM